Os traços dos brasileiros Luke Ross e Daniel HDR irão ilustrar a nova minissérie da Marvel Comics que irá explorar os eventos que acontecem antes do filme Os Vingadores. A princípio, The Avengers Prelude será lançada em formato digital a partir do dia 14 de fevereiro e se dividirá em oito edições. O download do primeiro capítulo será gratuito, mas os seguintes custarão cerca de US$1,00 cada.
Veja a galeria com as primeiras páginas da HQ
O roteiro fica por conta dos americanos Chris Yost e Eric Pearson e os quadrinhos prometem contar mais sobre o passado de Nick Fury - o diretor da agência de segurança S.H.I.E.L.D. - e tentar explicar, afinal, do que se trata a tal "Iniciativa Vingadores".
O novo filme dos Estúdios Marvel estreia no próximo dia 4 de maio, trazendo no elenco Samuel L. Jackson (Nick Fury), Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Mark Ruffalo (Hulk), Scarlett Johansson (Viúva Negra) e Tom Hiddleston (Loki).
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Smallville vai continuar em histórias em quadrinhos
Quando o último episódio da décima temporada de Smallville foi ao ar, os fãs pensaram que a história que haviam acompanhado por 10 anos tinha encontrado seu final. Porém, na vida de um super herói, nunca existe uma última aventura. O jovem Clark Kent migrará da TV para as histórias em quadrinhos em abril desse ano. A DC Comics será responsável por lançar os quadrinhos que se chamarão Smallville Season 11 e estarão disponíveis primeiro em formato digital e depois impresso.
A história continua 6 meses depois dos acontecimentos do season finale quando Clark Kent derrotou Darkseid e impediu o planeta Apokolips de colidir com a Terra. Os quadrinhos mostrarão o primeiro ano de Clark como Super-Homem, tendo que lidar com sua dupla identidade e seu trabalho no Planeta Diário.
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Um vilão bem conhecido do público também fará aparições para complicar a vida do herói. Lex Luthor, que foi voltou a vida no final de Smallville sem diversas de suas memórias, entre elas a de que Clark é um alienígena com super poderes, se interessará pelos poderes de Clark .
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Além do vilão, Lois Lane, noiva de Clark e companheira repórter, e Chloe Sullivan, amiga de infância do super herói também estarão nos quadrinhos. A primeira parte de Smallville season 11 terá 12 episódios e terá como artista responsável pelos desenhos no interior Pere Pérez que trabalhou também nos quadrinhos da Bat girl.
A história continua 6 meses depois dos acontecimentos do season finale quando Clark Kent derrotou Darkseid e impediu o planeta Apokolips de colidir com a Terra. Os quadrinhos mostrarão o primeiro ano de Clark como Super-Homem, tendo que lidar com sua dupla identidade e seu trabalho no Planeta Diário.
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Um vilão bem conhecido do público também fará aparições para complicar a vida do herói. Lex Luthor, que foi voltou a vida no final de Smallville sem diversas de suas memórias, entre elas a de que Clark é um alienígena com super poderes, se interessará pelos poderes de Clark .
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Além do vilão, Lois Lane, noiva de Clark e companheira repórter, e Chloe Sullivan, amiga de infância do super herói também estarão nos quadrinhos. A primeira parte de Smallville season 11 terá 12 episódios e terá como artista responsável pelos desenhos no interior Pere Pérez que trabalhou também nos quadrinhos da Bat girl.
Smallville vai continuar em histórias em quadrinhos
Quando o último episódio da décima temporada de Smallville foi ao ar, os fãs pensaram que a história que haviam acompanhado por 10 anos tinha encontrado seu final. Porém, na vida de um super herói, nunca existe uma última aventura. O jovem Clark Kent migrará da TV para as histórias em quadrinhos em abril desse ano. A DC Comics será responsável por lançar os quadrinhos que se chamarão Smallville Season 11 e estarão disponíveis primeiro em formato digital e depois impresso.
A história continua 6 meses depois dos acontecimentos do season finale quando Clark Kent derrotou Darkseid e impediu o planeta Apokolips de colidir com a Terra. Os quadrinhos mostrarão o primeiro ano de Clark como Super-Homem, tendo que lidar com sua dupla identidade e seu trabalho no Planeta Diário.
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Um vilão bem conhecido do público também fará aparições para complicar a vida do herói. Lex Luthor, que foi voltou a vida no final de Smallville sem diversas de suas memórias, entre elas a de que Clark é um alienígena com super poderes, se interessará pelos poderes de Clark .
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Além do vilão, Lois Lane, noiva de Clark e companheira repórter, e Chloe Sullivan, amiga de infância do super herói também estarão nos quadrinhos. A primeira parte de Smallville season 11 terá 12 episódios e terá como artista responsável pelos desenhos no interior Pere Pérez que trabalhou também nos quadrinhos da Bat girl.
A história continua 6 meses depois dos acontecimentos do season finale quando Clark Kent derrotou Darkseid e impediu o planeta Apokolips de colidir com a Terra. Os quadrinhos mostrarão o primeiro ano de Clark como Super-Homem, tendo que lidar com sua dupla identidade e seu trabalho no Planeta Diário.
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Um vilão bem conhecido do público também fará aparições para complicar a vida do herói. Lex Luthor, que foi voltou a vida no final de Smallville sem diversas de suas memórias, entre elas a de que Clark é um alienígena com super poderes, se interessará pelos poderes de Clark .
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Além do vilão, Lois Lane, noiva de Clark e companheira repórter, e Chloe Sullivan, amiga de infância do super herói também estarão nos quadrinhos. A primeira parte de Smallville season 11 terá 12 episódios e terá como artista responsável pelos desenhos no interior Pere Pérez que trabalhou também nos quadrinhos da Bat girl.
MANDRAKE EM QUADRINHOS PODE SAIR ESTE ANO
Mandrake em quadrinhos? É possível que o sonho dos fãs do advogado adorador de mulheres, vinhos e charutos se realize ainda este ano, segundo a editora Agir, que relança os títulos de Rubem Fonseca desde o fim de 2009, quando o escritor migrou da Companhia das Letras.
À época, chegou a ser criado um concurso, A Cara do Mandrake, que atraiu desenhistas de todo o País e contou com o autor na banca de análise das ilustrações enviadas. O vencedor seria chamado a assinar o contrato de criação da graphic novel. O projeto, entretanto, ainda está em desenvolvimento.
Para 2012 a editora planeja recolocar nas prateleiras Mandrake, a Bíblia e a Bengala, que faz parte de uma lista de 16 relançamentos. Um dos mais projetados dos 50 anos de atividade do autor, o personagem é encantador por suas esquisitices (é hipocondríaco, avesso à tecnologia) e seu charme (é infiel sem ser canalha, transita entre ricos e pobres, ajudando quem precisa). “Ele usa o Direito direito”, diz Marcos Palmeira. RP
À época, chegou a ser criado um concurso, A Cara do Mandrake, que atraiu desenhistas de todo o País e contou com o autor na banca de análise das ilustrações enviadas. O vencedor seria chamado a assinar o contrato de criação da graphic novel. O projeto, entretanto, ainda está em desenvolvimento.
Para 2012 a editora planeja recolocar nas prateleiras Mandrake, a Bíblia e a Bengala, que faz parte de uma lista de 16 relançamentos. Um dos mais projetados dos 50 anos de atividade do autor, o personagem é encantador por suas esquisitices (é hipocondríaco, avesso à tecnologia) e seu charme (é infiel sem ser canalha, transita entre ricos e pobres, ajudando quem precisa). “Ele usa o Direito direito”, diz Marcos Palmeira. RP
Colecionador do Ceará reúne 150 mil revistas em quadrinhos
Uma paixão que já dura uma vida. Aos 59 anos de idade, Silvyo Amarante admira, lê e coleciona todos os tipos de quadrinhos desde os seis. São mais de 150 mil revistas espalhadas em quatro depósitos, além dos exemplares que tem na loja que montou há 15 anos em Fortaleza, um estoque tão grande quanto a coleção particular. Para Amarante, o hobby virou estilo de vida.
Fã de criações dos desenhistas e roteiristas Hall Foster (1892-1982) e Frank Miller, autores de "O Príncipe Valente" e "A queda de Murdock", respectivamente, Amarante fala com orgulho das obras que guarda como tesouros. "'O Príncipe Valente' é deslumbrante. Fazer algo assim em uma época sem recursos, imagino o que ele [Foster] faria hoje", afirma.
Clássicos da década de 40, como as revistas "O Guri e Gibi", que acabaram virando sinônimo de quadrinhos no Brasil, também fazem parte da coleção. Mas Amarante revela que o acervo vai além dos quadrinhos. Ele diz ter todas as edições da "Revista do Esporte" e da revista masculina "Playboy", por exemplo. "Uma vez tive a ideia de fazer um museu para consultas. Um dia um estudante veio e roubou sete Playboys minhas. Me zanguei e acabei com o museu", conta o colecionador, que tem como peça mais antiga uma revista datada de 1904.
“Graças a minha coleção me tornei amigo de artistas que admiro, como Al Rio [Mulher Maravilha], Ed Bennes [Liga da Justiça] e Clark Kenji Yamamoto [artista independente]. Já trabalhei escrevendo monólogos para Chico Anysio e conheci outros tantos talentos, me sinto um privilegiado”, afirma o colecionador que já foi chamado de louco por parentes e amigos.
O começo
A paixão começou quando ele passou a ler as charges da revista “O Cruzeiro”, em especial, “Os Amigos da Onça”, que o dono de uma fábrica de sapatos no Centro de Fortaleza colava nas paredes do estabelecimento. “Eu tinha seis anos e morava vizinho à fábrica. Passava horas lendo as charges e o dono me emprestava um cavalete para eu ler as mais altas”, conta o colecionador.
Nessa época, passou a pedir quadrinhos ao pai como presente. Aos 10 anos, quando já frequentava uma feira de colecionadores aos domingos no Centro de Fortaleza, encontrou um senhor tentando se desfazer de uma pilha de revistas. “Passei o dia inteiro na casa dele. Voltei para casa umas 21h em um carro cheio de revistas, no meu colo, no banco de trás, no porta-malas, umas de duas mil que eu comprei sem ter um tostão no bolso. Saí da casa do velhinho dizendo que meu pai ia pagar”, afirma.
Mas, ao chegar em casa, o garoto fã de quadrinhos encontrou todos chorando pelo desaparecimento dele. “Quando me viram com revistas, meu pai disse para não falarem nada porque eu era doido”, disse sorrindo . “Meu pai pagou tudo para o velhinho”, lembra. O problema passou a ser o espaço para guardar tantos quadrinhos. O tempo passou e Silvyo Amarante, aos 17 anos, montou a primeira loja, localizada no Centro da cidade com cinco funcionários.
Juventude
“O piso do mezanino era coberto de posteres de mulheres nuas, todos tinham de tirar os sapatos para entrar. O pessoal adorava, não era fácil conseguir aquilo” contou. A loja só durou um ano, a proprietária do prédio não quis renovar o contrato de aluguel porque achava o ambiente “errado”. O jovem então partiu para a faculdade, fez seis semestres de economia e seis de administração, largou as duas faculdades e disse para o pai que se continuasse seria “um péssimo administrador e um economista medíocre”.
“Ele [o pai] me respondeu que eu só servia para duas coisas, cuidar de uma casa de jogos ou de uma livraria. Ele estava certo, acabei abrindo uma lotérica [em 1984] e o nome era Quadrinhos. As pessoas achavam que era por causa da cerâmica nas paredes, mas era por causa das revistas que estavam por toda parte”, conta. Mas antes da lotérica, em 1982, Silvyo se casou e passou por tempos financeiros difíceis.
Sem espaço
Amarante conta que eles alugaram dois apartamentos no Bairro Dionísio Torres. No 3º andar eles moravam, no 2º funcionava um depósito de revistas. A renda melhorou quando o colecionador conseguiu a lotérica. “Eu tinha revistas em todo lugar, em casa, no apartamento de baixo, nas escadarias do prédio, na casa da minha mãe, numa fazenda do meu pai e na lotérica. Chegou ao ponto de as pessoas encontrarem revistas até nas mesas usadas para fazer os jogos”, diz Amarante, que se tornou pai também em 1984.
As coisas continuaram assim até que, em 30 de dezembro de 1989, Amarante usou tudo que tinha na poupança (10 milhões de Cruzados) e o dinheiro da venda de um terreno (50 milhões de Cruzados) para comprar a coleção de três mil exemplares de um amigo empresário. “Valia muito mais que isso. Mas eu fiquei sem um centavo. Aí meu mundo caiu, fui chamado de maluco, idiota, abestado, a única que não falou nada foi minha esposa. Me senti mal”, conta o Amarante.
A crítica mexeu tanto com o colecionador que ele decidiu pôr preço nas revistas compradas e vender a outros colecionadores pelo maior valor oferecido. “Depois de vender 598 exemplares, consegui 183 milhões de Cruzados. Foi a minha vingança. Mostrei que sabia o que estava fazendo”, disse ele, acrescentando que as vendas terminaram.
Com o aumento da coleção, Amarante disse que um depósito que pudesse receber todo o acervo se fez necessário. O colecionador, então, preparou um grande depósito ao lado da casa do pai por volta de 1994. A mudança do material foi feita em um dia, o mesmo em que ele prestigiava uma apresentação de Chico Anysio onde declamava o texto “M”, escrito por Amarante e que virou livro em 2011 (Editora Expressão Gráfica). As caixas foram empilhadas para serem arrumadas depois.
“Naquela noite teve uma chuva fina, o riacho perto da casa do meu pai subiu. No dia seguinte me ligaram falando que o depósito tinha alagado. Só lembro de abrir duas caixas com coleções estragadas: Roy Rogeres [década de 50, Editora Brasil-América] e Gene Autry [década de 40, Editora Brasil-América] dos números um ao 100, duas das mais valiosas que eu tinha. Daí pra frente só lembro que passei o dia jogando caixas foras”, conta, acrescentando, “o trauma foi tão grande que de lá para cá só entrei umas 20 vezes no depósito, não gosto”.
Silvyo Amarante diz que o episódio lhe “desencantou”, por isso, deixou de procurar aumentar a coleção, ficou apenas com o que sobrou do alagamento. Em 1996, desfez-se da lotérica e montou a loja, onde também adquire exemplares para coleção sempre que tem oportunidade. Mesmo “desencantado”, a coleção do empresário cresceu consideravelmente, preenchendo quatro depósitos. Para ele, o lado fã ainda é o mais forte.
O lojista garante que não vende itens da coleção, a menos que tenha mais de um exemplar, fato não tão incomum. Sendo assim, a loja que mantém há 15 anos tem desde artigos comuns a qualquer banca de jornal, até artigos especializados e raros. “Hoje, comercialmente o mais rentável são os Comics [histórias em quadrinhos estilo norte-americano], mas os que vendo em maior quantidade são os Mangás [estilo japonês]. Mas também tenho Fumetti [estilo italiano], Manhwa [estilo asiático], o Europeu e até os independentes”, conta
Fã de criações dos desenhistas e roteiristas Hall Foster (1892-1982) e Frank Miller, autores de "O Príncipe Valente" e "A queda de Murdock", respectivamente, Amarante fala com orgulho das obras que guarda como tesouros. "'O Príncipe Valente' é deslumbrante. Fazer algo assim em uma época sem recursos, imagino o que ele [Foster] faria hoje", afirma.
Clássicos da década de 40, como as revistas "O Guri e Gibi", que acabaram virando sinônimo de quadrinhos no Brasil, também fazem parte da coleção. Mas Amarante revela que o acervo vai além dos quadrinhos. Ele diz ter todas as edições da "Revista do Esporte" e da revista masculina "Playboy", por exemplo. "Uma vez tive a ideia de fazer um museu para consultas. Um dia um estudante veio e roubou sete Playboys minhas. Me zanguei e acabei com o museu", conta o colecionador, que tem como peça mais antiga uma revista datada de 1904.
“Graças a minha coleção me tornei amigo de artistas que admiro, como Al Rio [Mulher Maravilha], Ed Bennes [Liga da Justiça] e Clark Kenji Yamamoto [artista independente]. Já trabalhei escrevendo monólogos para Chico Anysio e conheci outros tantos talentos, me sinto um privilegiado”, afirma o colecionador que já foi chamado de louco por parentes e amigos.
O começo
A paixão começou quando ele passou a ler as charges da revista “O Cruzeiro”, em especial, “Os Amigos da Onça”, que o dono de uma fábrica de sapatos no Centro de Fortaleza colava nas paredes do estabelecimento. “Eu tinha seis anos e morava vizinho à fábrica. Passava horas lendo as charges e o dono me emprestava um cavalete para eu ler as mais altas”, conta o colecionador.
Nessa época, passou a pedir quadrinhos ao pai como presente. Aos 10 anos, quando já frequentava uma feira de colecionadores aos domingos no Centro de Fortaleza, encontrou um senhor tentando se desfazer de uma pilha de revistas. “Passei o dia inteiro na casa dele. Voltei para casa umas 21h em um carro cheio de revistas, no meu colo, no banco de trás, no porta-malas, umas de duas mil que eu comprei sem ter um tostão no bolso. Saí da casa do velhinho dizendo que meu pai ia pagar”, afirma.
Mas, ao chegar em casa, o garoto fã de quadrinhos encontrou todos chorando pelo desaparecimento dele. “Quando me viram com revistas, meu pai disse para não falarem nada porque eu era doido”, disse sorrindo . “Meu pai pagou tudo para o velhinho”, lembra. O problema passou a ser o espaço para guardar tantos quadrinhos. O tempo passou e Silvyo Amarante, aos 17 anos, montou a primeira loja, localizada no Centro da cidade com cinco funcionários.
Juventude
“O piso do mezanino era coberto de posteres de mulheres nuas, todos tinham de tirar os sapatos para entrar. O pessoal adorava, não era fácil conseguir aquilo” contou. A loja só durou um ano, a proprietária do prédio não quis renovar o contrato de aluguel porque achava o ambiente “errado”. O jovem então partiu para a faculdade, fez seis semestres de economia e seis de administração, largou as duas faculdades e disse para o pai que se continuasse seria “um péssimo administrador e um economista medíocre”.
“Ele [o pai] me respondeu que eu só servia para duas coisas, cuidar de uma casa de jogos ou de uma livraria. Ele estava certo, acabei abrindo uma lotérica [em 1984] e o nome era Quadrinhos. As pessoas achavam que era por causa da cerâmica nas paredes, mas era por causa das revistas que estavam por toda parte”, conta. Mas antes da lotérica, em 1982, Silvyo se casou e passou por tempos financeiros difíceis.
Sem espaço
Amarante conta que eles alugaram dois apartamentos no Bairro Dionísio Torres. No 3º andar eles moravam, no 2º funcionava um depósito de revistas. A renda melhorou quando o colecionador conseguiu a lotérica. “Eu tinha revistas em todo lugar, em casa, no apartamento de baixo, nas escadarias do prédio, na casa da minha mãe, numa fazenda do meu pai e na lotérica. Chegou ao ponto de as pessoas encontrarem revistas até nas mesas usadas para fazer os jogos”, diz Amarante, que se tornou pai também em 1984.
As coisas continuaram assim até que, em 30 de dezembro de 1989, Amarante usou tudo que tinha na poupança (10 milhões de Cruzados) e o dinheiro da venda de um terreno (50 milhões de Cruzados) para comprar a coleção de três mil exemplares de um amigo empresário. “Valia muito mais que isso. Mas eu fiquei sem um centavo. Aí meu mundo caiu, fui chamado de maluco, idiota, abestado, a única que não falou nada foi minha esposa. Me senti mal”, conta o Amarante.
A crítica mexeu tanto com o colecionador que ele decidiu pôr preço nas revistas compradas e vender a outros colecionadores pelo maior valor oferecido. “Depois de vender 598 exemplares, consegui 183 milhões de Cruzados. Foi a minha vingança. Mostrei que sabia o que estava fazendo”, disse ele, acrescentando que as vendas terminaram.
Com o aumento da coleção, Amarante disse que um depósito que pudesse receber todo o acervo se fez necessário. O colecionador, então, preparou um grande depósito ao lado da casa do pai por volta de 1994. A mudança do material foi feita em um dia, o mesmo em que ele prestigiava uma apresentação de Chico Anysio onde declamava o texto “M”, escrito por Amarante e que virou livro em 2011 (Editora Expressão Gráfica). As caixas foram empilhadas para serem arrumadas depois.
“Naquela noite teve uma chuva fina, o riacho perto da casa do meu pai subiu. No dia seguinte me ligaram falando que o depósito tinha alagado. Só lembro de abrir duas caixas com coleções estragadas: Roy Rogeres [década de 50, Editora Brasil-América] e Gene Autry [década de 40, Editora Brasil-América] dos números um ao 100, duas das mais valiosas que eu tinha. Daí pra frente só lembro que passei o dia jogando caixas foras”, conta, acrescentando, “o trauma foi tão grande que de lá para cá só entrei umas 20 vezes no depósito, não gosto”.
Silvyo Amarante diz que o episódio lhe “desencantou”, por isso, deixou de procurar aumentar a coleção, ficou apenas com o que sobrou do alagamento. Em 1996, desfez-se da lotérica e montou a loja, onde também adquire exemplares para coleção sempre que tem oportunidade. Mesmo “desencantado”, a coleção do empresário cresceu consideravelmente, preenchendo quatro depósitos. Para ele, o lado fã ainda é o mais forte.
O lojista garante que não vende itens da coleção, a menos que tenha mais de um exemplar, fato não tão incomum. Sendo assim, a loja que mantém há 15 anos tem desde artigos comuns a qualquer banca de jornal, até artigos especializados e raros. “Hoje, comercialmente o mais rentável são os Comics [histórias em quadrinhos estilo norte-americano], mas os que vendo em maior quantidade são os Mangás [estilo japonês]. Mas também tenho Fumetti [estilo italiano], Manhwa [estilo asiático], o Europeu e até os independentes”, conta
YOUNG JUSTICE-LEGACY: GAME BASEADO NA SÉRIE ANIMADA JUSTIÇA JOVEM CHEGA EM 2013
Essa notícia vai agradar muito os amantes do quadrinhos de super-heróis. A Warner Bros anunciou que a série de desenho animado Young Justice da Cartoon Network ganhará também um game baseado nas aventuras dos jovens Robin, Aqualad, Kid Flash, Superboy, Miss Martian e Artemis.
No Brasil, a série ficou conhecida como Justiça Jovem. Segundo a Warner Bros, o jogo receberá o nome de Young Justice: Legacy e terá uma história original que ocorre entre a primeira e a segunda temporada do show. Os escritores da série animada Young Justice, Greg Weisman e Brandon Vietti, irão colaborar no desenvolvimento da história. Um site anunciando o novo game já está no ar e nele encontramos a promessa de que Young Justice: Legacy irá trazer 12 personagens jogáveis e 12 vilões para os jogadores derrotarem.
Para quem ainda não conhece a história da Justiça Jovem trata-se de um grupo de super-heróis adolescentes vindos direto dos quadrinhos publicados pela DC Comics. O grupo teve seu próprio gibi até 2004, quando seus integrantes passaram a fazer parte dos Novos Titãs. O grupo foi criado por Peter David e Todd Nauck, que trabalharam em todas as edições regulares do gibi.
Young Justice: Legacy será um multiplayer RPG de ação que contará com multiplayer online e offline. O game será lançado para PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii e Nintendo DS em algum momento de 2013.
No Brasil, a série ficou conhecida como Justiça Jovem. Segundo a Warner Bros, o jogo receberá o nome de Young Justice: Legacy e terá uma história original que ocorre entre a primeira e a segunda temporada do show. Os escritores da série animada Young Justice, Greg Weisman e Brandon Vietti, irão colaborar no desenvolvimento da história. Um site anunciando o novo game já está no ar e nele encontramos a promessa de que Young Justice: Legacy irá trazer 12 personagens jogáveis e 12 vilões para os jogadores derrotarem.
Para quem ainda não conhece a história da Justiça Jovem trata-se de um grupo de super-heróis adolescentes vindos direto dos quadrinhos publicados pela DC Comics. O grupo teve seu próprio gibi até 2004, quando seus integrantes passaram a fazer parte dos Novos Titãs. O grupo foi criado por Peter David e Todd Nauck, que trabalharam em todas as edições regulares do gibi.
Young Justice: Legacy será um multiplayer RPG de ação que contará com multiplayer online e offline. O game será lançado para PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii e Nintendo DS em algum momento de 2013.
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